Mundialito: Portugal vence Brasil por 6-4 e conquista troféu
A selecção portuguesa de Futebol de Praia revalidou o título do Mundialito, ao vencer esta tarde o Brasil por 6-4, em jogo a contar para a 3ª e última Jornada da prova, realizado no Estádio da Praia da Rocha.
Mas, a entrega do título a Portugal não foi fácil, pois foram precisas muitas contas e certamente a máquina de calcular da organização trabalhou bastante.
Isto, porque, a selecção nacional, o Brasil e a Espanha terminaram empatados no 1º lugar, com 6 pontos (duas vitórias e uma derrota).
O segundo critério de desempate é o resultado obtido no confronto directo, e aqui Portugal tinha vantagem sobre o Brasil, mas desvantagem sobre a Espanha; o Brasil, tinha vantagem sobre a Espanha, mas desvantagem sobre Portugal; e os espanhóis estavam em vantagem em relação à selecção nacional, mas tinham perdido com os brasileiros, ou seja, mais um empate.
Teve que se passar assim à diferença de golos marcados e sofridos nos jogos das 3 equipas (terceiro critério de desempate). Neste capitulo, Portugal tinha 10 golos marcados e 10 golos sofridos, enquanto a Espanha e o Brasil tinham 7 golos marcados e 7 golos sofridos, o que dava um diferença de 0 golos para as 3 selecções.
A questão só ficou resolvida no 4º critério de desempate: o número de golos marcados nos jogos entre as equipas empatadas. Como Portugal tinha marcado 10 golos e os seus adversários apenas 7 golos, a selecção nacional foi declarada vencedora.
Mas as contas não ficaram por aqui, pois a Espanha e o Brasil continuavam empatados no 2º lugar, com 7 golos marcados e também 7 sofridos, por isso teve-se que ir ao 6º critério de desempate: os número de golos marcados em toda a competição. E aí, a goleada desta tarde frente ao Emirados Árabes Unidos (10-3) deu clara vantagem à Espanha, que superou os brasileiros por 4 golos de diferença (17 contra 13).
Depois de todas estas contas, passamos então à crónica do jogo desta tarde entre a selecção portuguesa e a sua congénere brasileira.
Estando claramente em desvantagem no início da partida, até porque já sabiam que a Espanha tinha goleado os Emirados Árabes Unidos, os jogadores da selecção portuguesa entraram muito nervosos, cometendo vários erros.
Aos 5 minutos, Betinho marcou o primeiro golo do jogo e no final do 1º período, o Brasil ganhava tranquilamente por 1-0.
Porém, no segundo período tudo mudou, pois Betinho (que até ali estava a ser o melhor em campo) resolve fazer uma falta dura sobre Alan, sendo de imediato expulso pelo árbitro do encontro.
A partir daí, o Brasil desconcentrou-se e Alan e Madjer começaram a fazer aquilo que bem sabem, ou seja, marcar golos.
A entrada para o 3º período, Portugal vencia por 5-2 e começou a gerir o resultado, o que pode ser perigoso quando se tem pela frente jogadores talentosos como os brasileiros.
Rapidamente, Fred e Sydney reduziram a desvantagem para apenas um golo de diferença e Portugal tremeu, começando a fazer muitos erros e muitas faltas, para delírio dos milhares de brasileiros que enchiam por completo as bancadas da arena montada em Portimão.
Mas, a 3 minutos do fim, Madjer numa bela jogada individual consegue marcar o 6º golo da selecção nacional, fixando assim o resultado final e dando a Portugal mais um Mundialito (neste caso, o 2º).
Em termos individuais, o português Madjer conquista o Troféu de Melhor Jogador, o brasileiro Mão, o de Melhor Guarda-Redes e o espanhol Amarelle, o de Melhor Marcador (7 golos).
Jornalista: João Miguel Pereira
Mas, a entrega do título a Portugal não foi fácil, pois foram precisas muitas contas e certamente a máquina de calcular da organização trabalhou bastante.
Isto, porque, a selecção nacional, o Brasil e a Espanha terminaram empatados no 1º lugar, com 6 pontos (duas vitórias e uma derrota).
O segundo critério de desempate é o resultado obtido no confronto directo, e aqui Portugal tinha vantagem sobre o Brasil, mas desvantagem sobre a Espanha; o Brasil, tinha vantagem sobre a Espanha, mas desvantagem sobre Portugal; e os espanhóis estavam em vantagem em relação à selecção nacional, mas tinham perdido com os brasileiros, ou seja, mais um empate.
Teve que se passar assim à diferença de golos marcados e sofridos nos jogos das 3 equipas (terceiro critério de desempate). Neste capitulo, Portugal tinha 10 golos marcados e 10 golos sofridos, enquanto a Espanha e o Brasil tinham 7 golos marcados e 7 golos sofridos, o que dava um diferença de 0 golos para as 3 selecções.
A questão só ficou resolvida no 4º critério de desempate: o número de golos marcados nos jogos entre as equipas empatadas. Como Portugal tinha marcado 10 golos e os seus adversários apenas 7 golos, a selecção nacional foi declarada vencedora.
Mas as contas não ficaram por aqui, pois a Espanha e o Brasil continuavam empatados no 2º lugar, com 7 golos marcados e também 7 sofridos, por isso teve-se que ir ao 6º critério de desempate: os número de golos marcados em toda a competição. E aí, a goleada desta tarde frente ao Emirados Árabes Unidos (10-3) deu clara vantagem à Espanha, que superou os brasileiros por 4 golos de diferença (17 contra 13).
Depois de todas estas contas, passamos então à crónica do jogo desta tarde entre a selecção portuguesa e a sua congénere brasileira.
Estando claramente em desvantagem no início da partida, até porque já sabiam que a Espanha tinha goleado os Emirados Árabes Unidos, os jogadores da selecção portuguesa entraram muito nervosos, cometendo vários erros.
Aos 5 minutos, Betinho marcou o primeiro golo do jogo e no final do 1º período, o Brasil ganhava tranquilamente por 1-0.
Porém, no segundo período tudo mudou, pois Betinho (que até ali estava a ser o melhor em campo) resolve fazer uma falta dura sobre Alan, sendo de imediato expulso pelo árbitro do encontro.
A partir daí, o Brasil desconcentrou-se e Alan e Madjer começaram a fazer aquilo que bem sabem, ou seja, marcar golos.
A entrada para o 3º período, Portugal vencia por 5-2 e começou a gerir o resultado, o que pode ser perigoso quando se tem pela frente jogadores talentosos como os brasileiros.
Rapidamente, Fred e Sydney reduziram a desvantagem para apenas um golo de diferença e Portugal tremeu, começando a fazer muitos erros e muitas faltas, para delírio dos milhares de brasileiros que enchiam por completo as bancadas da arena montada em Portimão.
Mas, a 3 minutos do fim, Madjer numa bela jogada individual consegue marcar o 6º golo da selecção nacional, fixando assim o resultado final e dando a Portugal mais um Mundialito (neste caso, o 2º).
Em termos individuais, o português Madjer conquista o Troféu de Melhor Jogador, o brasileiro Mão, o de Melhor Guarda-Redes e o espanhol Amarelle, o de Melhor Marcador (7 golos).
Jornalista: João Miguel Pereira
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